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SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO

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Uma pequena discussão sobre o sistema elétrico brasileiro O Brasil chegou a uma capacidade de geração elétrica ao redor de 127GW (giga Watts) em dezembro de 2013 segundo dados do MME – Ministério de Minas e Energia. Para 2020, a ideia é crescer 50%, aproximadamente, supondo uma taxa de crescimento em torno de 4,5 a 5% ao ano. Como sustentar esse crescimento? Quais fontes energéticas serão mais sustentáveis, não só do ponto de vista ambiental, mas também do econômico? Para que um país cresça e se desenvolva nos setores econômico, industrial e social, um dos pontos mais importantes é a sua capacidade de suprir a demanda energética. Atualmente, com relação a esse item, apenas isso não basta. Temos de olhar com muita atenção para as questões ambientais inseridas nesse contexto. Se, de um lado, é importante preservar o meio ambiente, e realmente é, de outro, a demanda por energia aumenta substancialmente. Para tanto, planejamento é fundamental. Temos um grande potencial hid

ENERGIA NUCLEAR

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ANGRA 1: problemas que nos servem de exemplo O programa nuclear brasileiro caminha lentamente desde a entrada em operação comercial de sua primeira usina no país, denominada Angra I, em Angra dos Reis no Rio de Janeiro em 1985 com 0,64GW de potência instalada. Com a mesma tecnologia alemã, outra usina também foi construída, só que bem mais tarde, em 2001, Angra II com 1,35GW. As duas usinas representam 3% da geração de energia elétrica do país. O governo prometeu mais uma usina nuclear para 2016, mas uma revisão no cronograma das obras, realizada pela estatal Eletronuclear, alterou a entrega para maio de 2018. Estamos falando da usina Angra III. Ao que tudo indica, a partir de agora, o programa nuclear brasileiro deixará de lado sua estagnação e começará a avançar de modo mais efetivo. Estão propostas de quatro a oito usinas nucleares em 17 anos. A justificativa do governo é a de que temos de investir em todas as formas de energia, incluindo a nuclear, p

TÉRMICAS

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Matriz elétrica brasileira com mais térmicas? Seria correto deduzir que, com as recentes declarações da presidente Dilma Rousseff - "quando pequenos reservatórios ou usinas a fio d'água são construídas, necessariamente há uma consequência: as usinas térmicas terão de entrar no sistema para fazer papel de reservatório" - , as térmicas passarão de reservas a titulares de nossa matriz elétrica?     Nossa matriz elétrica é, predominantemente, hídrica. Pois bem, do ponto de vista estratégico, ou alteramos essa predominância, investindo mais em outras formas de geração, ou a mantemos, garantindo a segurança do sistema, com a construção de novos reservatórios. Mais térmicas na matriz elétrica significa mais poluição e danos ambientais ou, se preferirem, danos atmosféricos (climáticos). Ora, se as restrições ambientais à construção de usinas com reservatórios (que podem "armazenar energia") têm como objetivo preservar o meio ambiente e manter as condiçõe